ALERTA COVID-19: Juiz de Fora em lockdown
Na faixa Roxa, a mais restritiva do programa “Juiz de Fora pela Vida”, cidade já alcançou limite de leitos de UTI e serviços de saúde
Por conta do agravamento da situação epidemiológica na cidade, a prefeita Margarida Salomão decretou neste domingo, 7, a entrada da cidade na faixa roxa do Programa Municipal de Enfrentamento à Covid-19. O decreto de lockdown (nº 14.380 de 7 de março de 2021) passou a valer a partir da zero hora desta segunda-feira, 8, e se estenderá por uma semana inicialmente.
A prefeita chamou a atenção para os esforços da administração com o objetivo de ampliar os recursos de saúde no município, que alcançou no domingo 100% da ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), além de já enfrentar dificuldades com serviços de saúde, funerários e insumos. Todas as atividades presenciais no município estão suspensas.
Confira o que está permitido conforme o site da PJF:
- O transporte coletivo urbano, que deverá funcionar com a totalidade integral de veículos, vedado o transporte de passageiros em pé;
- O serviço de transporte individual público de passageiros (táxi);
- O serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros;
- Postos de abastecimento;
- Serviços de saúde;
- Supermercados, mercearias, padarias, vedado o consumo no local e manutenção de mesas e cadeiras, respeitando o controle de fluxo de entrada e de uma pessoa a cada dez metros quadrados e o distanciamento de dois metros entre as pessoas;
- Farmácias;
- Estabelecimentos agropecuários e venda de alimentos preparados para consumo domiciliar deverão prestar serviço de portas fechadas e exclusivamente com entrega em domicílio;
- Agências bancárias e lotéricas, respeitando o controle de fluxo de entrada e de uma pessoa a cada dez metros quadrados e o distanciamento de dois metros entre as pessoas. * Conforme Inc. V do art. 2º do decreto nº 14.380 de 7 de março de 2021.
Preocupação dobrada com a categoria
A diretoria do Sindicato d@s Bancári@s da Zona da Mata e Sul de Minas, que acompanha de perto a situação d@s bancári@s durante a pandemia, reafirmou a preocupação com a categoria. Como trabalhador@s de serviços essenciais, bancári@s estão na linha de frente desde o início da crise sanitária. Os trabalhador@s do setor financeiro convivem com elevada incidência de contaminação por coronavírus devido ao ambiente de trabalho de alto risco, sem ventilação natural e com grande circulação de pessoas.
A saúde mental d@s bancári@s também preocupa a diretoria do sindicato. Pois o que já era grande foco de adoecimento da categoria se intensificou com a pandemia. Trabalhar sobre intensa pressão e ainda com o medo de ser contaminado e de contaminar seus familiares tem dificultado o dia a dia d@s funcionári@s.
O secretário geral do SINTRAF JF, Robson Marques, vê com grande preocupação a situação enfrentada no município e destaca que, no setor financeiro, o atendimento via agendamento seria uma forma de evitar a grande exposição d@s trabalhador@s e da população de modo geral, além de acabar com as filas.
O SINTRAF JF pede aos bancári@s que denunciem à entidade qualquer postura que coloque em risco a saúde e vida d@s trabalhador@s e d@s clientes.
Fonte: SINTRAF JF com informações do site da PJF.